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Filme conta a história da comunidade judaica do Porto

O filme “A luz de Judá” foi apresentado no Paço Episcopal do Porto, com a presença da comunidade judaica, revertendo as receitas para quatro instituições portuenses empenhadas na luta contra a pobreza provocada pela pandemia.

“A luz de Judá” é um filme “baseado em factos reais, que cobre séculos da história dos judeus em Portugal, e na cidade do Porto em particular, desde a Idade Média até a Inquisição, da modernidade até os dias atuais”, relatou o presidente da Comunidade Israelita no Porto, Dias Ben Zion.

O filme, legendado em português, “está disponível em Video On Demand na plataforma Vimeo“, revertendo as receitas da sua aquisição para o Banco Alimentar contra a Fome, o Centro Social da Sé, o Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Conceição e a Benéfica Associação Mutualista”, informou.

Apresentado no âmbito de um protocolo celebrado pelas duas instituições, apoiadas pela B’nai B’rith Internacional, o argumento do filme “é do Centro de Investigação da História Judaica do Porto e realizado por Luís Ismael”, informou Dias Ben Zion.

O filme foi “produzido com o apoio de filantropos judeus, como parte de um projeto inter-religioso e de luta contra o antissemitismo que une a Comunidade Israelita e a Diocese do Porto”, lê-se na comunicação distribuída, e “surge na sequência de um projeto conjunto entre as duas instituições, apresentado ao público em dezembro de 2019, que engloba a promoção das visitas turísticas no Paço Episcopal e no Museu Judaico do Porto e a realização de quatro filmes que narram acontecimentos reais ocorridos na sociedade portuguesa ao longo de séculos”, lê-se na nota de imprensa.

A produção é também “dedicada a um judeu português falecido em 10 de março de 2019 quando um avião Boeing 737-Max despenhou-se na Etiópia, provocando a morte de 157 pessoas, entre as quais Shimon Reem Biton, judeu sefardita que estava em processo de obtenção da nacionalidade portuguesa”, refere o texto.

O Bispo do Porto, Manuel Linda destacou a importância do ato considerando que “não é uma aproximação protocolar, é uma aproximação de corações”.

Sobre o destino da receita do filme, e que o bispo enfatizou ter sido uma decisão da Comunidade Israelita do Porto e acrescentou que aquela comunidade “já no ano passado deu muita ajuda, este ano voltou a dar e agora mesmo foi anunciado que a receita deste filme será para projetos de desenvolvimento humano, integral no Porto, em particular pelas vítimas da pobreza criadas pela pandemia”.

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