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Factos que permitem confiar no futuro

A propósito do estado da nação, é bom lembrar que até março de 2020 Portugal vivia um momento histórico, com a economia a crescer acima da média europeia, a redução da pobreza e das desigualdades e o primeiro superavit orçamental da democracia.

Em março de 2020, surgiu a covid-19 e tivemos de enfrentar a pandemia. Hoje, é indiscutível que tivemos um Governo à altura.

Na preparação do futuro, há factos que nos dão força e confiança. Que factos são esses? Primeiro, dá-nos força e confiança a existência e o desempenho do SNS e a campanha de vacinação.

Segundo, dá-nos força e confiança o Plano de Recuperação e a garantia de um quadro de fundos comunitários que permitirão modernizar as funções do Estado, inovar no tecido empresarial, qualificar as pessoas, valorizar os recursos e promover a competitividade económica.

Terceiro, dá-nos força e confiança continuarmos a atrair o investimento direto estrangeiro. Estão aprovados incentivos para novos projetos que, globalmente, representam um investimento superior a mil milhões de euros. Portugal entrou para o top 10 dos países europeus com mais atração de IDE.

Quarto, dá-nos força e confiança o apoio aos 451 projetos de internacionalização, porque mostra a capacidade para inovar das empresas portuguesas.

Quinto, dá-nos força e confiança o controlo do desemprego. Os dados de junho mostram que estamos com 7,1 % de desemprego, bastante abaixo dos 17,7% verificados em 2013.

Sexto, dá-nos força e confiança o compromisso inequívoco do país com a educação, a cultura e o ensino superior. Temos mais alunos no ensino profissional e mais alunos no ensino superior. Por não querer faltar às famílias e ao futuro dos jovens, o Governo já lançou um plano destinado à recuperação das aprendizagens. Temos, pois, motivos para confiar no futuro.

José Luís Carneiro

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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