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Europeias: Socialistas querem acabar com o “monopólio” do PPE

A Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D), a segunda força mais votada nas eleições europeias, manifestou este domingo intenção de acabar com o “monopólio natural” do Partido Popular Europeu (PPE), o mais votado, com “novas alianças”.

“Este não é o monopólio natural do PPE. Precisamos de novas coligações para melhorar as condições de vida das pessoas”, vincou Udo Bullmann, líder do S&D, falando no Parlamento Europeu, em Bruxelas, nas primeiras reações da noite eleitoral.

O PPE deverá manter-se como a principal força política europeia, apesar de poder perder 40 deputados, passando a 173, segundo uma primeira estimativa do Parlamento Europeu.

De acordo com esta projeção preliminar, que tem em conta sondagens à boca das urnas em 16 Estados-membros e projeções nos restantes 12, os socialistas europeus deverão continuar como segunda força na assembleia europeia, mas perdendo também cerca de 40 assentos, passando a contar com 147 eurodeputados.

Na sua intervenção, Udo Bullmann afirmou que “o PPE vai ver esta noite que não tem a força necessária para liderar o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia”.

“Mais importante do que os cargos é a aliança que temos para um programa”, acrescentou.

De acordo com o responsável, “há uma grande chance de Frans Timmermans liderar a Comissão”, numa alusão ao candidato do S&D para o executivo comunitário, que “é o mais qualificado para o cargo”.

Como principais objetivos, o responsável vincou que os socialistas europeus querem “lutar contra as alterações climáticas e melhorar as questões sociais”, aumentando também a verba alocada para estas questões.

“Precisamos de novas alianças para uma reforma neste parlamento”, reforçou.

Questionado sobre resultados nalguns países, Udo Bullmann admitiu que “há margem para progresso” na Alemanha, onde os sociais-democratas do SPD confirmaram a tendência de queda, registando apenas 15,5% dos votos, quase metade dos 27,3% que obtiveram em 2014, segundo as primeiras projeções.

“Vamos ver o resultado em Lisboa e em Madrid”, concluiu Udo Bullmann, mostrando-se otimista sobre os votos no Partido Socialista (PS) português e do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).

 

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