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Eu e o futebol

Eu não falo nem escrevo muito de futebol. Há quem o faço muito melhor do que eu, de maneira que prefiro ler. Além disso, conheço mal o nome dos jogadores e continuo a não saber o que é e para o que serve um “trinco”. Na verdade, emociono-me mais com outros desportos. Quando em alturas dos jogos olímpicos de Inverno, passo horas a ver “curling”, que para quem não está a entender o que é, trata-se daquela modalidade que se joga com discos e vassouras.

Porém, é impossível passar ao lado do futebol e eu também não quero passar ao lado. Vou acompanhando, gosto de ver os resumos dos jogos, gosto de ver a pancadaria entre jogadores e também entre adeptos.

Fico muito contente quando a Académica e a selecção de qualquer modalidade portuguesa ganham, mas quando perdem, não me chateio muito. Mas houver festejos, claro que apareço por lá.

Para rematar já fui entrevistado por uma rádio que estava na rua a entrevistar o cidadão anónimo e directo, sobre um jogo de futebol importante que iria decorrer nesse dia entre duas equipas portuguesas. Eu a ser entrevista sobre algo que desconhecia, sou um espectáculo. Claro que não defraudei o jornalista, que até quando me perguntou o que eu achava sobre um jogador e eu respondi que tinha muita esperança que ele fosse o homem do jogo.

Também já fui entrevistado em directo para o canal do clube turco Besiktas, antes deste clube de futebol jogar contra uma equipa dos Países Baixos.

É uma historia longa e foi numa altura em que esse clube tinha muitos jogadores portugueses e eu era o único português que a jornalista conhecia, a residir em Portugal. Tive que fazer o jeito, entrei em directo via Skype, falei sobre os jogadores, garanti que os portugueses acompanhavam muito o futebol turco e desejei boa sorte ao Besiktas.

 

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