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Este verão vá para o aeroporto três horas mais cedo

© Raúl Reis / BOM DIA

Filas de embarque que se estendem até ao exterior dos aeroportos, esperas intermináveis ​​durante as verificações de segurança, atrasos intermináveis ​​e mesmo zaragatas entre passageiros.

Estas imagens de caos já podem ser vistas em muitos aeroportos europeus, entre os quais os portugueses, e devem continuar neste verão devido sobretudo à falta de pessoal em terra.

Depois de Portugal ter vivido dificuldades a nível dos controlos de fronteira e as incertezas sobre o futuro do SRF, também em França se esperam dificuldades. “Haverá uma falta de pessoal de 15 a 20% nos aeroportos franceses. A situação está ainda controlada graças ao desemprego criado durante a crise da pandemia mas as dificuldades estão à porta”, explicou à televisão BFMTV, Thomas June, presidente da União dos Aeroportos Franceses.

Os franceses esperam não viver situação caóticas nos aeroportos, mas os principais aeroportos europeus temem tempos de espera muito alargados e avisam: os passageiros terão de se precaver e chegar com bastante antecedência – pelo menos 3 horas.

E tal como os atrasos que tiveram lugar em Portugal esta semana, em toda a Europa o pessoal que mais falta são os seguranças e os agentes de assistência em terra.

Esta escassez será combinada com uma forte recuperação do tráfego aéreo. “A atividade para este verão é 20% superior à de 2019, há uma vontade muito forte de viajar, além disso a duração das estadias também aumenta 20%” segundo Jean-Pierre Mas, presidente das empresas de viagens francesas.

O setor de aviação vem observando essa forte recuperação há vários meses, então por que não antecipar o recrutamento de pessoal para este verão. A resposta é simples: o setor foi vítima das interrupções de atividade por causa da pandemia e os candidatos ao recrutamento são escassos.

Só em França são necessárias 4.500 pessoas. Os muitos constrangimentos que este tipo de trabalho implica afastam os jovens candidatos. O mundo aeroportuário sofre das mesmas restrições de atratividade que o setor hoteleiro e de catering, por exemplo, por causa dos horários e dos salários pouco atrativos.

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