Hoje é o dia intermundial de mim, padrinho, e da minha afilhada, que por sinal é minha sobrinha.
Porquê? Porque sim. Porque se é afilhada é em português médio equiparada a filhota! Se eu sou padrinho, sou mais que pai. Padrinho. Mais, mas em moldes mais terninhos.
E esta afinidade tão boa já dura há uns bons aninhos, que por decoro, e eventual despretensão dela, não revelo.
Ah!… Já devo saber porquê. Porque também considero a minha madrinha igual à minha mãe, embora mãe e filha – a madrinha, mãe terninha, que é minha irmã – já partiram deste mundo não sei para onde.
Beijinhos, afinal não só para a minha afilhada, mas para este trio de mulheres que são indelével, indissociável e quantos mais áveis queiram, as minhas mais queridas.
Mário Adão Magalhães
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)