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Duas obras portuguesas no Festival de Cinema de Nova Iorque

A curta-metragem portuguesa “Dia de Festa”, de Sofia Bost, vai ser exibida em setembro no 57.º Festival de Cinema de Nova Iorque, que decorre de 22 de setembro a 13 de outubro.

“Dia de Festa”, o primeiro filme de Sofia Bost fora do contexto escolar, consta da lista de “eventos especiais, curtas-metragens e debates” divulgada no site oficial do festival.

O filme foi exibido em maio no Festival de Cinema de Cannes, na Semana da Crítica. Nessa altura, em declarações à Lusa, Sofia Bost explicou que o filme “partiu da premissa de uma mãe que não se consegue sentir feliz no dia de anos da filha, e o processo de escrita foi a descoberta daquilo que estaria por detrás dessa personagem, a Mena”.

O filme tem argumento de Tiago Bastos Capitão, que estudou com Sofia, na faculdade, em Lisboa. “Quando terminei o mestrado, onde fiz alguns exercícios que giravam das relações entre mães e filhas, o Tiago apresentou-me este argumento e achei logo que seria um bom primeiro projeto para mim, um bom primeiro projeto profissional”, recordou.

“Dia de Festa” terá duas exibições no Festival de Cinema de Nova Iorque: a 28 de setembro no Francesca Beale Theater e a 29 de setembro no Howard Gilman Theater, de acordo com produtora do filme, Uma Pedra no Sapato, num comunicado.

O filme de Sofia Bost foi apresentado em Cannes na Semana da Crítica.

Além de “Dia de Festa”, o programa da 57.ª edição do Festival de Cinema de Nova Iorque inclui “Vitalina Varela”, de Pedro Costa, que se estreou este mês no Festival de Cinema de Locarno, na Suíça, onde venceu o Leopardo de Ouro e a protagonista, Vitalina Varela, foi distinguida com o prémio de melhor interpretação feminina.

Depois de ter contado com a participação da cabo-verdiana Vitalina Varela no filme anterior, “Cavalo Dinheiro” (2014), Pedro Costa dedica-lhe agora o mais recente trabalho.

“Vitalina Varela” (veja trailer abaixo) conta a história de uma mulher que viveu grande parte da vida à espera de ir ter com o marido, Joaquim, emigrado em Portugal. Sabendo que ele morreu, Vitalina Varela chegou a Portugal três dias depois do funeral dele.

 

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