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Dólares americanos a caminho da Ucrânia

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Os Estados Unidos vão disponibilizar mais 500 milhões de dólares em ajuda económica à Ucrânia, a juntar a um montante semelhante anunciado em março pelo Presidente Joe Biden.

A secretária do Tesouro, Janet Yellen, deverá anunciar essa ajuda de cerca de 460 milhões de euros ao primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, durante uma reunião presencial em Washington.

A ajuda norte-americana deverá permitir a Kiev manter o funcionamento do Estado, incluindo o pagamento de salários e pensões, e evitar um agravamento da situação humanitária na Ucrânia, detalhou o responsável do Tesouro norte-americano.

Esta ajuda terá de ser aprovada pelo Congresso, antes de ser libertada, o que se pretende que aconteça o mais rapidamente possível, face às necessidades urgentes.

A Ucrânia tem sofrido danos económicos significativos com a destruição de infraestruturas, as empresas paralisadas ou com atividade reduzida. O conflito está também a afetar gravemente o importante setor agrícola.

As autoridades ucranianas comunicaram ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que precisam de cerca de cinco mil milhões de dólares (4,6 mil milhões de euros) por mês para manter a economia do país a funcionar, referiu na quarta-feira a diretora-geral da instituição, Kristalina Georgieva.

O FMI espera que o PIB ucraniano contraia 35% este ano.

O secretário-adjunto do Tesouro, Wally Adeyemo, também deverá estar presente na reunião desta quinta-feira, bem como o ministro das Finanças ucraniano, Sergei Marchenko, que pôde participar na reunião do G20 na quarta-feira, embora a Ucrânia não seja membro.

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