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Dinheiro governa o mundo; o resto é música de acompanhamento

Hoje fala-se muito de economia, de socialismo, do Banco Central Europeu, de um salário mínimo para toda a Europa e até de nação! No meio disto há muita desconversa porque se esquece o que o estratega financeiro Nathan Rothschild já dizia no século XVIII e que cada vez se concretiza mais quer no turbo-capitalismo ocidental quer na ditadura socialista-capitalista chinesa:

“Dêem-me o controle do dinheiro de uma Nação e não me interessa quem faça as suas leis” (“Gebt mir die Macht über das Geld einer Nation, und es interessiert mich nicht, wer dessen Gesetze macht.”). Esta tornou—se infelizmente numa realidade universal, e aí está o império M.A. Rothschild a confirmá-lo, só que se torna impercetível e falar disto tornar-se-ia embaraçoso!

O mais interessante é que todos andemos no carrossel, sem vómitos! De facto, o sistema em que socialistas, conservadores e capitalistas navegam pertence ao mesmo barco!

Na EU temos o Banco Central Europeu a querer reger com o dinheiro e consegue manter as economias mais fracas silenciosas porque vão podendo ir vendendo as suas dívidas e assim comprar a paz social (uma questão de transferências monetárias e de trocas de poderes!).

Quanto ao salário mínimo para toda a União Europeia, o facto é que governos socialistas e não socialistas europeus sabem que no momento em que houvesse um salário mínimo para toda a UE e este não se orientasse pelo salário mínimo das economias mais fracas, então estas rebentavam porque o que as safa ainda é a diferença salarial que lhes possibilita concorrência a nível de custos de produtos e das empresas grandes de rentabilidade de países fortes. Na zona euro países menos produtivos não possuem a alternativa de desvalorizarem a moeda para poderem concorrer em preços com os mais fortes!

Todo o problema vem do poder absoluto do dinheiro e de tudo se adaptar a ele; o resto é apenas música de acompanhamento, de que alguns “músicos gaiteiros” vão vivendo melhor. Isto é conveniente que a malta não note nem possa notar; por isso o marxismo se adaptou aliando-se ao dinheiro e passando à música da luta cultural.

A solução seria uma sociedade de matriz não só masculina, mas também feminina (isto não em termos de sexo, mas de masculinidade e feminilidade)!

Vivemos todos numa relação de dependência, mas apostando no baile da impressão de independência e de importância. As pessoas precisam da impressão de terem pessoas a mandar nelas! Um satélite, porém, enquanto o for, seria ingénuo se se convencesse que tem a força própria de um astro rei. Um pouco de humildade é o que falta, por vezes aos pequenos, para poder destronar os poderosos!…

Senão veja-se o orgulho (também legítimo!) daqueles que se sentem honrados por Portugal ter alguns personagens nas cenas internacionais. Assim tudo vive contente, com pessoas que não incomodem os interesses dos maiores (importante é para estes o cum quibus, o cacau e para os outros restam as honras: assim se cria inteligentemente satisfação!

Creio que a fase em que Portugal cedia pessoas em superabundância para cargos internacionais está a passar! Na política é como no futebol! O problema será meter a concorrência, a competência e interesses no mesmo saco, ou seja, na mesma pessoa! Isto não quer dizer que Portugal não deixará de ter pessoal bastante treinado nestas coisas de negociações! Mas o mais recomendável para a sociedade portuguesa será manter sempre a cabeça fria!

António da Cunha Duarte Justo

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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