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Da opinião açaimada

Não é piada de Abril, é verdade verdadinha que Carla Rodrigues, foi destituída da função honorífica de Miss Portuguesa, no Dia da Mulher, por ter manifestado simpatia por Guaidó! O sistema não achou conveniente a opinião da mulher que se quer reservada para um público interessado em beleza e curvas físicas, mas não políticas!

A opinião do povo e para mais a de uma mulher costuma incomodar o mundo dos organizados em torno do poder. Isto, porém, não é mais que um sinal da tal ditadura democratizada que o nosso regime soube instalar para alguns.

Neste assunto se algum país deveria impedir a Miss Portuguesa, seria a Venezuela e isso até seria uma boa propaganda para Portugal. Meu Portugal, onde chegaste!

A sociedade portuguesa, através da política e dos aliados Média habituou-se a andar de tesoura na cabeça: a censura do politicamente correcto é a obra acabada do regime político que educa a população. Não é por acaso que temos tantos boys portugueses em cargos políticos internacionais.

Muitos surpreendem-se pensando que em democracia isto não seria possível e, para mais que o castigo tenha sido aplicado contra as regras escritas para o concurso.

A destituição da Miss Portuguesa é expressão de uma esperteza saloia, oportunista e cínica que por todo o lado ronda a nossa sociedade.

É cínica a exclusão da Miss Portugal por ter manifestado a sua opinião, quando, por toda a parte o poder político procura pôr a arte ao seu serviço! Uma vez que a organização em torno da beleza não tem competência política, pelo que seria natural que as eleitas pudessem manifestar a sua opinião privada.

Pessoas de boca açaimada porque no reino das corporações quem se coloca ao lado do povo torna-se suspeito e como tal persona non grata num Estado ocupado por corporações que se envergonham do povo. Gente livre e séria estraga o negócio!

As outras damas vão-se tornar agora cúmplices de um acto oportunista da organização! Neste nota-se ainda aquele zelo jacobino, o jeito de cão de rabo entre as pernas que oportunisticamente ronda pelas nossas instituições.  Será que em Portugal só os políticos podem namorar em público? A arena é sempre dos vencedores por isso quem pode junta-se a eles, para não ficar de fora.

António da Cunha Duarte Justo

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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