De que está à procura ?

Comunidades

Conselho das Comunidades aprova moção de pesar pela morte de Sampaio

O Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) aprovou por unanimidade uma moção de pesar pela morte do ex-Presidente da República Jorge Sampaio, que “sempre acreditou numa sociedade mais justa para todos os povos”, foi hoje anunciado.

Num comunicado hoje divulgado, o CCP apresenta à família, amigos e admiradores de Jorge Sampaio “as mais sentidas condolências”.

Jorge Sampaio, “estadista, humanista, uma das maiores figuras da democracia portuguesa, que soube valorizar, durante sua vida pública, as nossas Comunidades espalhadas pelo mundo e sempre acreditou numa sociedade mais justa para todos os povos”, afirma ainda o CCP no comunicado.

Composto por um máximo de 80 conselheiros eleitos pelos cidadãos portugueses residentes no estrangeiro que sejam eleitores para a Assembleia da República, o Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) é o órgão consultivo do Governo para as políticas relativas à emigração e às comunidades portuguesas no estrangeiro.

O antigo Presidente da República Jorge Sampaio morreu na sexta-feira aos 81 anos, no hospital de Santa Cruz, em Lisboa.

Antes do 25 de Abril de 1974, foi um dos protagonistas da crise académica do princípio dos anos 60, que gerou um longo e generalizado movimento de contestação estudantil ao Estado Novo, tendo, como advogado, defendido presos políticos durante a ditadura.

Jorge Sampaio foi secretário-geral do PS (1989-1992), presidente da Câmara Municipal de Lisboa (1990-1995) e Presidente da República (1996 e 2006).

Após a passagem pela Presidência da República, foi nomeado em 2006 pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas enviado especial para a Luta contra a Tuberculose e, entre 2007 e 2013, foi alto representante da ONU para a Aliança das Civilizações.

Atualmente presidia à Plataforma Global para os Estudantes Sírios, fundada por si em 2013 com o objetivo de contribuir para dar resposta à emergência académica que o conflito na Síria criara, deixando milhares de jovens sem acesso à educação.

 

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA