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Conselheiro das Comunidades pede mais autonomia

O conselheiro das Comunidades Portuguesas no Canadá pediu mais dinamismo à estrutura que representa os emigrantes no exterior, reclamando mais “autonomia” para promover a defesa das portugueses nos países de acolhimento.

“O nosso maior problema e um grande objetivo é a autonomia. Queremos ser autónomos como organismo, mas permanecendo consultivos”, disse à agência Lusa Daniel Loureiro, de 28 anos.

O conselheiro das Comunidades no Canadá, em Montreal, destacou ainda a importância daquele organismo ser autónomo, mantendo um financiamento adequado para a concretização das suas atividades.

Para tal o Conselho das Comunidades Portuguesas deve ser “autónomo perante os sucessivos governos dos várias partidos políticos”.

“Queremos ser políticos mas não partidários. Ou seja, queremos lutar por aquilo que acreditamos, que são as comunidades portuguesas. A autonomia é um elemento muito importante para o conselho não só se dinamizar mas também para ser cada vez mais pró-ativo no futuro”, sublinhou.

Para já, o conselho consultivo do governo português pretende realizar um estudo sobre a sua autonomia e de que forma “irá beneficiar as comunidades portuguesas”.

Para 2019 o orçamento previsto deverá rondar os 150 mil euros, algo que Daniel Loureiro considera ser insuficiente.

“Da forma como o conselho das Comunidades Portuguesas é constituído, pelas secções locais, para funcionar com o mínimo dos objetivos, 200 mil euros é o mínimo necessário para o funcionamento básico”, alertou.

O objetivo é que Portugal “esteja mais perto” das suas comunidades e que as comunidades “estejam mais perto de Portugal”.

Nesse sentido, o conselho pretende construir um site próprio onde estarão os contactos dos conselheiros, ferramenta ideal para países com a dimensão do Canadá, aproximando os representantes das comunidades.

Segundo Otava, existem cerca de 480 mil portugueses e lusodescendentes no Canadá.

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