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Cheguei a Timor

Por mares que já antes tinham sido navegados
Cheguei no ano de mil novecentos e sessenta e nove
Estávamos em Timor de barco e maltratados
Mas creiam que poesia interrogativa escreve quem pode.

Minha mãe o que vamos para Timor lá fazer?
Explica mãe pois aquela ilha é dos Timorenses
No entanto outras vozes nos faziam crer
E diziam obedece. Não queremos que tu penses.

Há cada sabidão por esses mares já navegados
Mas eu teimoso só falava para os meus botões
Nunca paguei a quem me mandasse
Os botões eram meus, mas existem tantas opiniões.

E o meu plano foi crescendo sempre com o bico calado
A guerra é deles. Mas que não interferia no meu objetivo
Como eu respeitava um povo tão amado
E certo dia o povo sacudiu os grilhões da opressão.

José Valgode

 

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