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Champions: a “velha senhora” não resistiu aos jovens da Luz

© Lusa

O Benfica apurou-se para os oitavos de final da Liga dos Campeões de futebol com um triunfo justo sobre a Juventus, por 4-3, na noite de Rafa, mas sofreu desnecessariamente na quinta jornada do Grupo H.

No Estádio da Luz, Rafa bisou aos 35 e 50 minutos e teve oportunidades para chegar ao ‘hat-trick’, num encontro em que os ‘encarnados’ estiveram a vencer por 4-1, permitindo uma recuperação dos italianos na parte final, altura em que a equipa do germânico Roger Schmidt ‘rebentou’ fisicamente.

Foi um sofrimento desnecessário tal a superioridade que o Benfica demonstrou na partida, no dia em António Silva (17 minutos) fez o seu primeiro golo pela equipa principal, com João Mário depois a converter uma grande penalidade, aos 28, na 20.º jogo consecutivo sem perder dos ‘encarnados’ (16 vitórias e quatro empates).

Kean, aos 21 minutos, o polaco Milik, aos 77, e norte-americano McKennie, aos 79, assinaram os tentos da Juventus, que ficou sem possibilidade de continuar na ‘Champions’, restando agora a hipótese da Liga Europa.

O Benfica continua imbatível em 2022/23, ou seja, desde a chegada de Schmidt e, já com o apuramento no ‘bolso’ segue para a sexta e última jornada com reais possibilidades de vencer o grupo e assegurar o estatuto de cabeça de série nos ‘oitavos’.

A equipa lisboeta e o Paris Saint-Germain, que também se apurou com um goleada por 7-2 sobre o Maccabi Haifa, somam ambos 11 pontos, com o Benfica a visitar Israel na última ronda e os franceses a atuarem em Turim.

Após o triunfo sobre o FC Porto (1-0) para a I Liga, Schmidt apresentou o mesmo ‘onze’ utilizado no Dragão, com o norueguês Aursnes a repetir a titularidade e o brasileiro David Neres a voltar a ter o estatuto de suplente.

Com a obrigação da vitória do lado da Juventus, o Benfica foi dono e senhor do jogo, com quase total controlo da bola, sem necessitar muito de acelerar o ritmo para criar perigo.

Lusa

Sem surpresa, o Benfica chegou à vantagem por António Silva, com o central de 18 anos, que nunca tinha marcado pela equipa principal, a cabecear com sucesso aos 17 minutos, após centro do argentino Enzo.

O Benfica, com Florentino, Enzo e Aursnes a construírem uma ‘teia’ a meio-campo, continuou a tapar por completo as jogadas da Juventus, mas os italianos acabariam com surpresa por chegar ao empate, na marcação de um canto.

Depois de um desvio de Danilo (ex-FC Porto), Vlahovic e Kean apareceram soltos na pequena área e, à terceira tentativa, o avançado italiano marcou para a formação de Turim, num lance inicialmente invalidado pelo árbitro, por fora de jogo, mas corrigido pelo VAR.

Mesmo assim, o empate não durou muito e o Benfica voltou à frente do marcador, com João Mário a marcar com sucesso uma grande penalidade, aos 28 minutos, a punir uma mão desnecessária do colombiano Cuadrado na grande área.

Já depois de Vlahovic ter desperdiçado uma excelente oportunidade para a Juventus refazer a igualdade, Rafa ‘abriu o livro’ e fez, de calcanhar, o terceiro golo do Benfica, aos 35 minutos, levando a Luz ao rubro.

O 3-1 registado ao intervalo era totalmente justo e, pouco depois do regresso dos balneários, o Benfica chegou ao quarto, outra vez com Rafa a aparecer solto na área, após passe de Grimaldo.

O jogo parecia estar resolvido, com a Juventus a ter sempre muita dificuldade em construir jogadas ofensivos, tal a forma como os jogadores do Benfica tapavam os espaços e recuperavam a bola, e, nesta fase, os ‘encarnados’ somar oportunidades para aumentar ainda mais a goleada.

Gonçalo Ramos ficou perto duas vezes e Rafa também teve tudo para chegar ao ‘hat-trick’, mas falhou o alvo. 

Inesperadamente, a entrada do inglês Iling na Juventus mudou a partida, com o jovem extremo (19 anos) a deixar por duas vezes o lateral Bah ‘sem pernas’ e a construir os golos da Milik e McKennie.

Schmidt foi mesmo obrigado a tirar o lateral dinamarquês, colocando em campo Gilberto, mais fresco.

Subitamente, a Juventus reentrou no jogo, mas mesmo assim Rafa voltou a ter nova oportunidade de fazer o seu terceiro na partida, mas completamente isolado e depois de correr mais de meio campo atirou ao poste.

Até ao apito final, a Juventus ainda assustou Vlachodimos, sobretudo com Gatti, com um cabeceamento já nos descontos, a falhar por muito pouco a baliza do guarda-redes grego.

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