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Champions: A noite de pesadelo do FC Porto

O FC Porto foi eliminado da Liga dos Campeões de futebol, depois de perder, por 3-2, frente aos russos do Krasnodar, no jogo da segunda mão da terceira pré-eliminatória da competição.

Os ‘dragões’ viram a vantagem de 1-0, trazida do primeiro jogo da eliminatória, ‘esfumar-se’ ainda na primeira parte, deste encontro, quando o adversário fez três golos, por Tony Vilhena (03) e Suleymanov (13 e 33).

Os ‘azuis e brancos’ ainda relançaram o desafio no segundo tempo, reduzindo com os tentos de Zé Luís (57) e Luis Díaz (77), mas não evitaram o desaire que os deixam de fora da ‘liga milionária’ depois de oito participações consecutivas, sendo agora relegados para disputar a fase de grupos da Liga Europa.

Depois do desaire em Barcelos, com a derrota com o Gil Vicente 2-1, na primeira ronda do campeonato português, o técnico Sérgio Conceição decidiu promover cinco mudanças no ‘onze’, tirando Manafá, Bruno Costa, Soares, Otávio e Zé Luís e apostando em Saravia, Danilo, Marega, Nakajima e Luis Díaz.

A mexida não terá promovido grande efeito, porque logo aos três minutos se começou a desenhar a noite de pesadelo para os ‘dragões’, com os russos a surpreenderem com o golo madrugador de Tony Vilhena, na sequência de um canto, aproveitando a passividade da defesa ‘azul e branca’.

O tento do Krasnodar abalou com o FC Porto, que não conseguia acertar com o posicionamento da equipa, nem responder ofensivamente, sofrendo um segundo golpe, ainda antes do quarto de hora, num contra-ataque conduzido por Suleymanov, que o próprio finalizou no 2-0, ‘gelando’ o público do Dragão.

Percebendo que o resultado os deixava de fora da eliminatória, os ‘azuis e brancos’ tiveram de reagir, e até foram bem rematadores, com Nakajima, Marega e Luiz Díaz a tentarem a meia distância para surpreender os russos, mas, quase sempre, em remates com pouca pontaria ou sem dificuldades para o guardião contrário.

Ainda assim, a insistência e maior balanceamento ofensivo da equipa portuguesa criava desequilíbrios táticos, sobretudo quando o Krasnodar explorava os rápidos contra-ataques, que se revelaram ‘fatais’, aos 34 minutos, num ‘bis’ de Suleymanov, com mais um remate indefensável para o guarda-redes do FC Porto.

O descalabro levava alguns adeptos a abandonar prematuramente o estádio, que registava lotação esgotada, mas também o técnico Sérgio Conceição promover uma alteração na equipa, lançando o avançado Zé Luís para o lugar do defesa Saravia.

A mexida só começou a fazer efeitos já depois dos assobios com que a equipa recolheu ao intervalo, com o avançado cabo-verdiano, aos 57 minutos, a relançar a esperança, reduzindo para 3-1, num belo cabeceamento, após assistência de Alex Telles.

O golo teve efeitos imediatos no estado anímico dos ‘dragões’, com Marega, logo depois, num forte remate a obrigar o guarda-redes do Krasnodar a grande defesa, potenciado a reação da formação portuguesa.

O ascendente foi corporizado aos 76 minutos, com um grande golo Luís Diaz, num remate de longe, que fixou o 3-2 e deixou os portistas a um golo de recolocar a eliminatória a seu favor.

A partir daí foi um duelo de nervos, os ‘dragões’ insistiram de todas as formas, e mesmo correndo riscos defensivos, instalaram-se no meio campo contrário, mas não conseguiram encontrar uma brecha que lhes permitisse inverter o desaire.

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