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Cap Magellan: acolher os emigrantes e dizer adeus aos clichés

À espera dos emigrantes que entravam em Portugal de automóvel esteve uma campanha de sensibilização, a “Sécur’Eté 2018: Verão em Portugal”, promovida pela associação de jovens lusodescendentes Cap Magellan. É a única entidade a ter autorizações legais e coordenada com a GNR.

Luciana Gouveia, de Vieira de Leiria, 33 anos, é a responsável da maior associação de lusodescendentes em França. Organiza a 16.ª edição de campanha rodoviária “Sécur’Eté 2018: Verão em Portugal” com 150 voluntários no terreno, ações em discotecas, prevenção ao álcool, campanhas em todas as fronteiras durante as duas primeiras semanas de agosto. “Não falamos em sócios, somos um mil folhas. Temos um site e uma revista mensal com 5 mil assinantes, além do departamento de estágios e empregos”, conta.

O objetivo da maior associação de lusodescendentes em França, criada em 1991, passa por dizer “adieu” aos clichés. “Magelan para demonstrar que Magalhães é português e Cap, significa cabo, destino, e quando foi criada, o slogan era “Portugal sem clichés”.

O objetivo inicial era demonstrar que Portugal não é só folclore, fado e futebol. “Não renegamos essa parte, mas mostramos que Portugal não é só isso”, assume. Como é o emigrante de hoje? O “tu vas tomber, Michel” faz parte, tem um fundo de verdade, mas não é só isso. A maioria são jovens formados, que estudaram. Já não são só os emigrantes que ouvem música pimba”, explica.

A coordenadora desta associação vive em Paris. Luciana Gouveia, faz um resumo da sua história de vida. “Vivo em Paris, fui com 5 anos para França, e regressei aos 15 para fazer o secundário e a licenciatura em Portugal. E voltei para Paris para fazer o Mestrado em Relações Internacionais, e por lá fiquei”, recorda.

A Cap Magellan organiza também este verão um encontro de jovens “de cá e de lá” em Cascais entre 10 e 13 de agosto.

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