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Canadá: família lusodescendente apoia Fundação Magalhães com 100 mil dólares

A Fundação Comunitária Magalhães recebeu esta semana 100 mil dólares canadianos (75 mil euros), doados pela família de um empresário luso-canadiano já falecido.

A família de David Tavares, empresário falecido em 2021, aos 73 anos, vítima de doença prolongada, fundador da Globe Starr Systems e da Connexall, salientou a importância da entreajuda entre os membros da comunidade.

“Estas são as nossas origens, está no nosso sangue enquanto luso-canadianos, ajuda-mos uns aos outros, não deixamos ninguém de fora, desprotegido, sem uma casa, ou sem opções para viver”, disse à agência Lusa Tracy Tavares, filha do empresário.

O projeto do Magellan Community Foundation, como é conhecida, deve custar cerca de 95 milhões (71M euros), incluindo o terreno, sendo que a instituição já recebeu perto de 14 milhões (10,5M euros)em subsídios.

Por sua vez Ulysses Pratas, presidente da fundação, afirmou que a cada donativo o centro Magalhães fica mais perto de se “tornar realidade”.

“Queremos agradecer à família Tavares por acreditar e apoiar este projeto tão necessário. A sua generosidade ajudará na construção deste lar necessário para apoiar e cuidar nos próximos anos os idosos que falam português no Ontário”, enalteceu.

Para Tracy Tavares, este projeto é muito importante, pois “dá opções às famílias que mais necessitam, sendo da responsabilidade do mecenato e dos líderes comunitários para que se torne realidade”.

O antigo ministro das Finanças do Ontário e membro da direção da instituição confirmou à Lusa que já receberam perto de seis milhões em donativos, mas “são necessários mais 15 milhões (11M euros)”.

O Centro Magalhães será o primeiro lar de cuidados a longo termo para idosos de expressão portuguesa, com 350 camas, disponibilizará habitações sociais para a comunidade e será também um centro de encontro social para a comunidade.

Numa primeira fase, onde os responsáveis pediram a ajuda do contributo da comunidade para o projeto, a próxima fase passar por “sair da comunidade e pedir apoio a fundações”.

“O atraso em todo o processo foi um dos principais problemas, com a burocracia na autarquia de Toronto por causa da pandemia, mas agora está tudo a voltar ao normal. Dentro de seis meses devemos ter a aprovação para arrancarmos com as obras”, concluiu charles Sousa.

A construção deste importante lar para idosos deverá estar concluída em 2025 sendo que até lá “o trabalho não pode parar”.

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