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Bettel lamenta ataque em Paris que feriu cidadão luxemburguês

O primeiro-ministro do Luxemburgo, Xavier Bettel, manifestou este domingo solidariedade com as vítimas do ataque de sábado em Paris, que incluem um ferido de nacionalidade luxemburguesa, numa mensagem na rede social Twitter.

“Os nossos pensamentos estão com as vítimas do ataque de Paris, entre as quais figura um dos nossos compatriotas, e com os seus próximos. Estamos todos com os nossos amigos franceses e desejamos coragem e rápidas melhoras aos feridos”, escreveu Xavier Bettel naquela rede social.

Segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Luxemburgo, divulgado hoje de manhã, as autoridades francesas informaram que “um cidadão luxemburguês figura entre as pessoas feridas” durante o ataque por um homem armado com uma faca no sábado à noite, em Paris.

O cidadão luxemburguês foi transportado “com urgência” para o hospital, mas “já não corre risco de vida”, segundo o comunicado, que precisa que a Embaixada do Luxemburgo em Paris está a acompanhar a situação.

O ataque ocorreu em pleno centro da capital francesa, perto da Ópera de Paris, num bairro de bares, restaurantes e teatros muito frequentado ao sábado à noite.

O homem, que estava sinalizado por radicalização, agrediu no total cinco pessoas, uma das quais morreu.

De acordo com a rádio Europe 1, o agressor gritou “Allah Akbar” (“Alá é grande”) ao esfaquear os transeuntes, antes de ser baleado por um agente policial.

Segundo os media franceses, o alegado autor do ataque é um jovem russo de origem chechena, nascido em 1997, que identificado graças às impressões digitais e cujos pais estão sob custódia policial.

Fontes próximas do inquérito, citadas pela AFP, afirmaram que o francês nascido na Chechénia estava classificado com uma ficha “S” (para segurança do Estado).

Não tinha antecedentes criminais, mas figurava nos ficheiros dos serviços secretos que incluem mais de 10.000 pessoas, entre as quais radicais islâmicos e com ligações a movimentos terroristas, bem como ‘hooligans’ e membros de grupos da esquerda radical ou da extrema-direita.

O Estado Islâmico (EI) assumiu a ação num breve comunicado difundido pela agência Amaq, próxima do grupo terrorista, cuja autenticidade não pôde ser confirmada.

Este ataque ocorre numa altura em que a França vive em permanente alerta terrorista, tendo o último ataque, em 23 de março em Carcassonne e em Trèbes (sul), elevado para 245 o número de vítimas mortas em atentados em solo francês desde 2015.

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