Esta semana, bou-bus contar uma historia menos doce, mas não menos deliciosa que as anteriores. O Bacalhau à Zé do Pipo, um prato típico da minha linda cidade inbicta do Puorto, receita inbentada numa casa de pasto da cidade cujo proprietário era apelidado de Zé do Pipo.
A gente do Puorto é assim, não dizemos só asneiras, mas damos nomes criatibus para identificar as pessoas. Se o António é dono de uma mercearia, passa a ser o Tone da Mercearia, se o João é dono de uma sapataria é o João Sapateiro, se o Quim é bêbado é o Quim da pinga e por aí adiante.
O bacalhau à Zé do Pipo, foi criado por José Valentim numa taberna na cidade do Puorto, no ano de 1940. Como foi uma receita rebolucionária para a época, por juntar a maionese numa receita de bacalhau, José Valentim ou o Zé do Pipo foi considerado um bisionário, e logo na altura da criaçãum deste prato participou num concurso “A melhor refeição ao melhor preço” alcançando o primeiro lugar.
Este prato é um dos incluídos no, “Receituário da Cozinha Tradicional Portuguesa”
Esta receita só é possíbel sere realizada com um ingrediente secreto chamado Amore, e para ser realizado para uma pessoa especial, num jantar romântico e não digo mais.
Ingredientes:
1 lombo de bacalhau
2 cebolas médias
1 litro de leite
4 colheres de sopa de azeite
1 folha de louro
sal e pimenta q.b.
1 tigela de maionese (feita com 2 gemas e 4 dl de azeite)
750 grs de batatas em puré
azeitonas pretas
Confecção:
Depois de bem demolhado, corta-se o bacalhau em postas.
Leba-se a cozer com leite.
Entretanto, picam-se as cebolas e lebam-se a estalar com o azeite, o louro, sal e pimenta e um pouco de leite de cozer o bacalhau.
A cebola debe ficar branca e macia e nunca loura.
Depois de cozido, escorre-se o bacalhau e colca-se num recipiente de barro ou, de preferência, cada posta num recipiente de barro indibidual.
Deita-se a cebola sobre as postas de bacalhau, que depois se cobrem completamente com a maionese.
Contorna-se com o puré de batata passado pela seringa ou saco e leba-se a gratinar.
Enfeita-se com azeitonas pretas.
Acompanhe esta delicia, com uma garrafa de binho berde fresquinho, e regale se.
Bom apetite desta tripeira que bus escrebe do curaçãum.
Dévora Cortinhal