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Andei dias louco pelas ruas

andei dias louco pelas ruas
como um cedro fulminado
a mendigar a fome da primavera
passei todo o inverno
de um equinócio sem dormir
já nem a luz conseguia alimentar-me
do coração ao grito
caí mais vezes que todos os fracos
desta penosa geografia
foi só quando consegui
com este sangue de ossos lacerados
o teu nome escrever na mais alta fogueira
que voltei ao poema que deixei sobre a mesa

dm

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