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A ventura no Parlamento

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André Ventura sempre disse que o seu partido não é um partido de protesto. No entanto vemo-lo permanentemente a protestar, gesticulando, vociferando muito irado. Ele espuma-se e não tem sossego. (Aquilo é um sofrimento enorme). Quer impor a sua lei (ditatorial): e dita aquilo que odeia e que não passa na Assembleia da República (AR), e amua, zanga-se muito. Agora, mais os seus deputados, abandonou o Parlamento quando debitava ódio aos imigrantes e foi contrariado pelo Presidente da AR Augusto Santos Silva.

Sempre acreditei que Santos Silva não regressou à sua universidade, como tinha manifestado desejo, porque Edite Estrela não ia ter mão na AR – de um modo geral, mas muito em especial com André Ventura e os seus acólitos que estão ali para aplaudir fervorosamente o seu líder, como diz Rita Matias, uma jovem de vinte e três anos – que pena! – porque tão nova e já não quer pensar pela sua cabeça e nega direitos fundamentais das mulheres.

André Ventura criou uma aura enorme no país. Um dos exemplos são as ideias extremistas, radicais, que tristemente despertou em alguns portugueses que se sentem ultrapassados pelas políticas de um Estado de direito. Daí que não foi estranho que Augusto Santos Silva (ASS) ponderasse continuar na política porque, tanto Edite Estrela como outros eventuais, não fariam o papel de durão que esta Legislatura exige para que André Ventura lembre que são doze deputados e não uma maioria absoluta.

Por mor deste poder de ASS já se fala na sua candidatura a Belém. Mas para mim, quando já se apontam muitos putativos candidatos, e o mundo dá tanta volta, não faz sentido. É um não assunto por tudo e mais alguma coisa…

Mário Adão Magalhães

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico).

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