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A diáspora precisa de um partido político?

É esta a pergunta deixada por Guilherme Falcão Rosa, impulsionador do projeto Movimento Emigrantes Unidos de & por Portugal (MEU−P). A ideia é desenvolver um projeto que perspetive criar um partido político vocacionado para defender os interesses da diáspora. Para que a ideia passe à realidade é preciso que haja apoiantes suficientes para a desenvolver.

Segundo a informação disponibilizada no site do MEU−P, a iniciativa brota do sentimento de que a participação das comunidades na vida política de Portugal tem sido incipiente e mínima.

O objetivo estabelecido pelo MEU−P é criar um partido composto por portugueses da diáspora. A prioridade é, portanto, a candidatura às eleições parlamentares portuguesas pelos círculos eleitorais da Europa e de Fora da Europa.

O MEU−P propõe-se a ser um partido ideologicamente neutro em relação ao sistema político vigente, definindo-se como centrista. Cada membro poderá ter a sua orientação ideológica pessoal, mas terá sempre de respeitar o consenso atingido no seio do MEU-P.

O que para já é um exercício teórico procurará, em primeiro lugar, atrair figuras destacadas das comunidades portuguesas na Europa. O passo seguinte, é sabido, seria a recolha das assinaturas necessárias para constituição de novo partido político (7500 de acordo com a Constituição).

Guilherme Falcão Rosa, o impulsionador do MEU−P, é um português que reside em Londres há 16 anos. Em 2014, foi eleito vereador na zona do Little Portugal, da Câmara de Lambeth, na Londres Central, pelo Partido Trabalhista. Em maio de 2016, fundou a plataforma cívica Portugueses4Europe, uma forma de contestação organizada ao Brexit.

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