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A César, a AR

Nas cerimónias oficiais da comemoração do 25 de Abril na Assembleia da República, houve discursos que deus-me-livre. De todos os lados, para todos os desgostos.

Quando se esperava uma coisa moderada, com o discurso inicial de André Silva, do PAN, vimos discursos fulanizados, em torno de figuras que nem seriam as únicas referências, como no caso do CDS, pela voz de Filipe Anacoreta Correia.

O PSD inovou na intervenção escorreita com / e o deputado Pedro Roque, completamente admirável. Já o PCP (que no ano passado foi tão infeliz!) moderou-se, com Diana Ferreira bem preparada, mas o BE seria o costume. Com Jorge Falcato ponderado, sobretudo! Heloísa Apolónia representou o PEV, mas não é isto o essencial.

Essencial, essencial temos então a dinástica família PS – e eu sou dos que pensam que em Portugal não há um partido socialista, mas sim um PS, que será muito diferente, porque não é rigorosamente socialista.

Vide Mário Soares como paradigma pseudo-socialista se virmos muitas peculiaridades quando meteu o socialismo na gaveta e recorreu ao bloco-central, bem à direita para formar governo.

Temos então Carlos César como militante, ex-chefe do Governo Regional dos Açores onde já recrutara amigos e familiares… Temo-lo deputado, líder parlamentar, e presidente do Partido, tudo numa só pessoa.

O PS não o podia dispensar como porta-voz nestas cerimónias do 25 de Abril na Assembleia da República.
Assembleia da República que – Carlos César -, sem olhar para trás, se lança para liderar a mesa da Assembleia da República se o PS ganhar as eleições legislativas.

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)

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