O SNS (Serviço Nacional de Saúde) tem um número telefónico 808, o que significa que é pago. Ou seja: “808 24 24 24 é um número nacional de emergência médica” cuja ligação paga o preço de uma chamada local.

Não sei bem o que é isto de chamada local, hoje, com a proliferação dos telemóveis e a quase inexistência dos chamados telefones fixos, e a chamada ao número do SNS é paga, sendo um serviço fundamental.

Hoje qualquer serviço estatal tem aí números de telefones à beça cujas chamadas não são pagas.

O SNS disponibiliza e incita através de vários suportes a que peçamos informações de toda a sorte, e em especial nesta época gripal a recorrermos a ele – a assemelhá-lo a uma consulta de um serviço clínico: médico ou enfermagem. Chega mesmo a dizer que há informações que possamos pedir que evitam que nos dirijamos a um serviço de saúde. Enuncia toda uma pleîade de serviços que através do número 808 24 24 24 do SNS obtemos tutti quanti como na farmácia.

Quem não tiver dinheiro, quem não tiver saldo, quem tenha serviços restritos ou atreitos à operadora do telefone, como faz?

Uma emergência é isso mesmo: uma emergência. Não escolhe hora, dia, data, condição, idade e todo um escol que aqui poderíamos enunciar. Muitos, mesmo.
Uma emergência pode ser frio sem ter ao que se aquecer, num dia assim, com um teclado à frente.

Por outro lado:

Tenho uma grande dificuldade que é entender que na comunicação social passe a informação a esmo durante um ou dois dias, que um serviço de urgência de pediatria – mas seria – tem sido outro qualquer, vai estar fechado pela falta de um, dois, sejam duas dúzias de pessoal médico, claro, e se não faça nada!

Não há uma autoridade que intervenha e por outro lado, não haja um clínico habilitado que se disponibilize?