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2017 foi o melhor ano para o turismo no Centro de Portugal

© Turismo Centro Portugal

O ano de 2017 foi o melhor de sempre para a atividade turística no Centro de Portugal. Os resultados preliminares, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), dão conta de um crescimento consolidado da região em todos os indicadores analisados; dormidas, hóspedes e proveitos da atividade.

De acordo com os dados do INE, entre janeiro e dezembro de 2017, registaram-se 5.654.683 dormidas no Centro de Portugal, o que representa um crescimento de 14,52% em relação ao total de 2016, que tinha sido de 4.937.900. Estes números, no entanto, pecam por defeito, uma vez que estes dados preliminares não incluem todos os alojamentos turísticos, deixando de fora o turismo de habitação, o turismo em espaço rural e o alojamento local – unidades que assumem um peso muito grande nas opções de quem visita esta região.

Para se perceber melhor o impacto destes alojamentos no Centro de Portugal, atente-se nas contas de 2016. Quando se juntaram as dormidas provenientes de turismo de habitação, turismo em espaço rural e alojamento local aos números do INE desse ano, obteve-se um total de cerca de 5,6 milhões. Desta forma, pode afirmar-se com segurança que, relativamente aos números de 2017, depois de somados os números dos alojamentos alternativos, o número de dormidas no Centro de Portugal terá ultrapassado largamente os 6 milhões.

Para se ter uma ideia mais clara do que representa este crescimento, veja-se os números do INE das dormidas no Centro de Portugal nos cinco anos anteriores: 2012 – 3,76 milhões; 2013 – 3,73 milhões; 2014 – 4,14 milhões; 2015 – 4,50 milhões; 2016 – 4,94 milhões.

“Estes resultados enchem-nos de satisfação e de esperança num futuro dourado para o turismo no Centro de Portugal. Não é por acaso que esta região bateu todos os recordes de visitantes, dormidas e proveitos no ano em que mais foi atingida pela tragédia dos incêndios. Os empresários do turismo no Centro de Portugal são resilientes e, juntamente com as entidades públicas, têm conseguido dar a conhecer as potencialidades da região como destino, especialmente a nível internacional”, sublinha Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal e da Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal.

“Esta é uma região que reúne as condições ideais para ser um destino atrativo, devido à sua grande diversidade de recursos turísticos e possibilidades de visita. É um território singular, único e ao mesmo tempo diversificado, capaz de atrair o turista mais curioso e exigente. Os diferentes atores do território sabem-no melhor do que ninguém. A região tem vindo a aumentar e a requalificar a sua oferta de alojamento, a aposta na promoção tem sido ganha, e os resultados estão à vista”, acrescenta.

Refira-se ainda que, em 2017, as dormidas no país aumentaram em média 7,35%. Ou seja, metade do crescimento registado no Centro de Portugal. Além do Centro de Portugal (+14,52%), o incremento de dormidas no ano passado foi também muito expressivo nos Açores (+15,80%) e Alentejo (+11,72%) e menor nas restantes regiões: Lisboa (+8,68%), Porto e Norte (+7,95%), Algarve (+5,33%) e Madeira (+1,90%). Isto significa, sem qualquer dúvida, que os visitantes estão a procurar cada vez mais as regiões menos presentes nos roteiros tradicionais: Centro, Alentejo e Açores.

O mercado internacional continua a ser o grande impulsionador do crescimento turístico do Centro de Portugal. No ano de 2017, segundo os dados preliminares do INE, as dormidas de estrangeiros aumentaram 29,5%, para 2.756.042 (tinham sido 2.128.259 em 2016). Comparativamente, a média nacional de crescimento de dormidas de estrangeiros foi de 8,6% em 2016. Os maiores aumentos de dormidas de não residentes aconteceram no Centro (+29,5%), Alentejo (+15,9%) e Açores (+13,8%).

A procura do Centro de Portugal por parte de cidadãos nacionais também continua a aumentar de forma sustentada, embora a um ritmo substancialmente inferior. Em 2017, segundo estes dados, registaram-se na região 2.898.641 dormidas de visitantes nacionais, mais 3,2% que em 2016.

Os restantes indicadores registados pelo INE são também muito positivos para o Centro de Portugal. É o caso do total de hóspedes, que entre 2016 e 2017 subiu 13,2%, para 3.197.488.

O notável crescimento nas dormidas e nos hóspedes reflete-se, naturalmente, de forma muito positiva nas receitas. Em 2017, registou-se um substancial desenvolvimento dos proveitos totais da atividade turística no Centro de Portugal, em comparação com 2016: os proveitos globais dispararam 19,4% e ultrapassaram os 272 milhões de euros. Assim como no rendimento médio por quarto disponível, que subiu 20,3% entre 2016 e 2017. Dados extremamente promissores, em especial para os empresários que investem no turismo da região!

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