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Português viveu um mês como se estivesse em Marte

Durante um mês, João Lousada viveu como se estivesse em Marte. Foi um dos seis astronautas que integrou a missão Amadee -18, no deserto de Dhofar, em Omán. A missão simulava uma viagem ao planeta vermelho, uma espécie de teste para uma missão real.

O engenheiro aeroespacial português acredita que será possível viver em Marte, mas ainda vai demorar. Já quanto às primeiras missões ao planeta vermelho, João Lousada acredita que devem acontecer nos próximos 20 a 30 anos. “Vai ser uma conquista muito especial”, defende.

A missão que integrou permitiu perceber os principais obstáculos que os astronautas terão em Marte. Por exemplo, o tempo de viagem, a duração da missão, a radiação solar ou até o solo no planeta vermelho.

Um outro desafio prende-se com um dos grandes objetivos da missão: perceber se há vida em Marte. Para fazer um estudo rigoroso, é preciso não contaminar o planeta com as bactérias humanas.

E depois, a questão do isolamento dos astronautas, numa missão que duraria cerca de dois anos.

Desafios que não travam o sonho de João Lousada – pisar Marte, de verdade. “É um sonho de criança ser astronauta e explorar o espaço”, confessa.

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