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Porta Lusa: um portal de apoio à comunidade portuguesa no Reino Unido

Um novo portal de Internet que pretende preencher uma “lacuna no mercado” no apoio da comunidade portuguesa no Reino Unido e daqueles que pensam imigrar para o país vai ser lançado oficialmente este sábado.

Porta Lusa é uma página de internet que possui desde anúncios de emprego e de arrendamento de quartos a diretório de negócios, notícias, informações úteis e até uma secção de encontros amorosos.

“Notámos que era algo que não havia, um site que juntasse a informação da comunidade portuguesa. Tudo o que nós encontrámos era baseado em Londres. Queremos fazer algo maior, estar no Reino Unido inteiro, para as pessoas saberem onde há comunidades portugueses e o comércio que lá existe”, disse à agência Lusa o co-fundador Daniel Encarnação.

A outra co-fundadora Vera Monteiro acrescentou que a Porta Lusa quer ser uma “plataforma digital para a comunidade portuguesa com tudo em português. É uma página com informação para quem já cá vive, mas também para quem pretende viver, como sobre abrir uma conta bancária”.

Há quase dois anos que estão a trabalhar neste projeto sediado em Kingston upon Thames, cerca de 30 quilómetros de Londres, no qual investiram perto de 12 mil libras (13,5 mil euros), sobretudo na construção da página, que será lançada durante a Festa do Verão organizada pela Associação Portuguesa de Surrey.

“Fizemos uma pesquisa de mercado e descobrimos que vamos ser o único. Os que existem parecem estarem ao abandono, raramente são atualizados, têm pouca informação e é quase toda dedicada a Londres”, afirma Daniel Encarnação.

Ambos estão no Reino Unido há cerca de 15 anos, mas têm experiências profissionais diferentes: Vera Monteiro, 37 anos, tem formação em multimédia e produz e administra páginas de internet para empresas e outro tipo de organizações, enquanto que Daniel Encarnação, 38 anos, é gerente de armazém a tempo parcial e criou entretanto uma empresa de embalagem.

Quando chegaram, admitem, a Internet estava ainda pouco desenvolvida e existia pouca informação livremente disponível, por isso identificam-se com o público alvo.

Agora, mesmo estando o sítio eletrónico incompleto, já receberam pedidos de informação sobre empregos e alojamento.

“Atualmente, quando as pessoas chegam, o conselho que recebem é para irem ao ‘Gumtree’ [site de classificados britânico], mas nós estamos a tentar criar o nosso, principalmente para as pessoas que falam pouco inglês”, garante o co-fundador.

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