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Passo o tempo a sonhar

Passo o tempo a sonhar com a luz da noite…
Com o som, do silêncio,
aquele som silencioso…
Passo o tempo na obscuridade do vazio, do nada…
Bebo, e continuo a beber…e peço mais um, e outro copo, alguns foram me pagos,
nem sei bem por quem…outros, paguei-os eu…
E o som do piano continua…
E eu, já não posso mais…
Já nem posso terminar este liquido que bebo, e que na verdade não me sabe a nada,
se não a pura e destilada amargura…
Morro no silêncio da tua ausência,…
morro por este amor que te tenho,
por este amor que renuncio de mim…

Pobres, coitados, dos que se amam,
e nem assim se conseguem unir…
Será esta uma doença maligna?
Esta doença com o nome de Amor… perfura-me alma,
arranca-me o coração…
Embebeda-me o corpo…
Esmaga-me…
Destrói-me…

Já nem sei o que sou, já nem sei o que bebo, ou enfrasco,…
só para me esquecer de ti…
Bebo amor e amargura, num shot de potência máxima,
de fazer cair pro lado…
E de que me vale embebedar-me num tasco qualquer,
se sozinha não há outro pensamento
que me ocupe o espírito, se não tu?
Deixo de beber, deixo de fumar e até mesmo de f…der,
deixo a alma enterrada ou sobrevoada por ai…
e o tempo passa…
e a dor persiste, e o amor não se vai…
E já nem sei se me sinta revoltada ou apática…
Viva, ou morta…
Percorro o meu caminho com a certeza segura e firme de que te amo,
e com a mesma certeza me afirmo diariamente,
DIZENDO-ME QUE NÃO TE QUERO…

E continuo a sonhar com essa luz da noite…
Continuo e acredito…
E não volto atrás…

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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