Jerónimo Jarmelo vence Prémio de Poesia e Ficção de Almada
O escritor Jerónimo Jarmelo venceu o Prémio de Poesia e Ficção de Almada, no valor de 2.500 euros, pela obra “Uma flor no meu deserto”, divulgou hoje a Câmara de Almada.
“Jerónimo Jarmelo é o vencedor do Prémio Literário de Poesia e Ficção de Almada 2017, dedicado ao género Prosa de Ficção, com o original ‘Uma flor no meu deserto’”, lê-se no comunicado da autarquia almadense.
O galardão foi entregue hoje à noite na sala Pablo Neruda do Fórum Municipal Romeu Correia, naquela cidade estremenha.
O júri do prémio foi constituído por Luís Vendeirinho, em representação da Associação Portuguesa de Escritores, Modesto Navarro, pela Câmara Municipal de Almada, e Francisco Moita Flores, pela Sociedade de Língua Portuguesa.
Modesto Navarro, porta-voz do júri, afirmou que a obra vencedora é “um romance histórico de profunda humanidade e resistência ao fascismo, bem estruturado e escrito, que fala do concelho de Almada e de como o sofrimento e a revolta podem gerar esclarecimento e afirmação dos que sofrem e lutam pela liberdade e pela felicidade que merecem”.
Jerónimo Jarmelo é o pseudónimo literário de Jerónimo Pereira Santos, natural de Castanheira do Jarmelo, no distrito da Guarda.
O autor estudou Línguas e Literaturas Clássico-Românicas, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e é membro da Associação Portuguesa de Escritores e professor na Unisseixal – Universidade Sénior do Seixal e na Unica – Universidade Intergeracional do Concelho de Almada.
Jarmelo é autor dos romances “As Ninfas do Índico” e “Eu vou ser como a serpente”, e do livro de poemas “Filho de Ninguém”.
O Prémio Poesia e Ficção de Almada foi criado pela Câmara de Almada, em 1995, e “pretende estimular a criação literária e o aparecimento de novos autores naturais, residentes ou que exerçam a sua atividade no concelho de Almada”, segundo nota da autarquia.