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Início de uma nova era com o conflito comercial EUA/China

Desde dia 6 de julho, os EUA cobram 25% de impostos especiais sobre 800 produtos de importações da China, no valor de 34 bilhões de dólares, e a China contrarreage com medidas semelhantes. (Donald Trump iniciou uma reforma tributária que vai contra o globalismo liberal em que a Europa tinha apostado).

Certamente, os Estados Unidos fizeram contas e verificaram que em poucos anos seriam ultrapassados pela China e como sistema democrático não têm as mesmas potencialidades operativas como a ditadura comunista-socialista chinesa.

Por agora, neste jogo a China tem muito menos trunfos porque, enquanto os Estados Unidos em 2017 exportaram mercadorias no valor de 130 bilhões de dólares para a China, a China exportou mercadoria para os USA no valor de 500 bilhões de dólares.

12% da economia dos EUA vive da exportação e a China de 20%

A China tem de comprar mais nos EUA. Isto mete medo também aos europeus.

Também a economia alemã está muito dependente da exportação: as exportações de bens na Alemanha estão acima das importações; por isso a economia alemã tem imenso medo das medidas protecionistas em via nos USA. Na Alemanha quase um em cada quatro empregos depende das exportações.

Em 2017 a Alemanha exportou mercadorias no valor de € 1,279 bilhões (€ 1.279 mil milhões de euros) e, em contrapartida, importou bens no valor de € 1,034 bilhão.

Numa altura em que a economia mundial se encontra muito determinada pela globalização liberal determinada pelos magnatas universais do capital, será de duvidar que um país embora grande como os EUA consiga impor uma política protecionista como Trump quer.

Por outro lado, a desigualdade das forças em jogo, na concorrência capitalista internacional, dá muito que pensar, porque, atendendo também às dívidas públicas, já não se trata de concorrência entre pequenos e grandes, mas da concorrência entre os maiores! Aqui Trump parece ter razão! É um facto que uma China, com um sistema ditador socialista-capitalista, pode levar o seu capitalismo de Estado a arrebentar com os maiores capitalistas do mundo privado, fora da China. A continuar tudo como até aqui, em pouco tempo, o mundo veria instalada a ditadura socialista-capitalista com a China a marcar o ritmo da economia a nível mundial.

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