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Festival da Primavera de Viseu junta 300 músicos

Mais de 300 músicos vão participar, de 7 a 29 de abril, nos concertos do Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu, que, na sua décima edição, vai reforçar a aposta nos concertos pedagógicos.

O diretor artístico do festival, José Carlos Sousa, disse que haverá “36 concertos pedagógicos, em 18 escolas e várias instituições”, entre as quais o hospital, o estabelecimento prisional, lares e infantários.

Com a preocupação de levar a música a quem não pode ir ver os concertos à noite, já no ano passado o festival realizou concertos pedagógicos, “mas não nesta dimensão”.

“Sendo o décimo festival, achámos que era importante marcar desta forma, levar a música o mais possível a quem provavelmente teria menos possibilidade de ter contacto com ela”, justificou.

Organizado pela ProViseu/Conservatório Regional de Música Dr. José de Azeredo Perdigão, com o apoio do município de Viseu, o festival terá este ano como madrinha a soprano portuguesa Elisabete Matos.

No dia 07, o concerto de abertura ficará a cargo da Orquestra Juvenil de Viseu, que irá integrar músicos de um projeto moçambicano.

“Os alunos de Moçambique estão já a trabalhar esse reportório e depois vêm estagiar aqui com os nossos professores e fazer esta troca de experiência”, contou José Carlos Sousa.

Haverá também concertos de alunos e de professores do Conservatório, outros em que o destaque é o piano (com solista ou integrado em concertos de música de câmara), concertos que associam a música a outras artes e ainda a estreia mundial de quatro obras encomendadas pelo festival a quatro compositores portugueses.

O festival integrará o segundo Concurso Internacional Piano de Viseu – de 25 a 29 de abril -, para o qual já estão inscritos concorrentes da Polónia, Holanda, Rússia e China.

“Pretende ser um concurso para pessoas com curso superior ou que estão a estudar, de uma faixa mais profissional”, explicou José Carlos Sousa, acrescentando que o primeiro prémio será de oito mil euros e o segundo de três mil euros.

O festival aposta também na formação, através de 18 ‘workshops’ e ‘masterclasses’ para estudantes e profissionais de música.

Segundo o diretor artístico do festival, haverá uma rentabilização dos recursos, estando a maioria dos músicos que os orientam integrado nos concertos.

“Iremos ter muitos momentos em várias áreas, como canto, violino, flauta, clarinete, viola de arco, piano, percussão, sopro, guitarra portuguesa, cravo, acordeão e guitarra clássica”, frisou.

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