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Exposição “Carrilho da Graça: Lisboa” em Paris

A exposição “Carrilho da Graça: Lisboa”, sobre a forma como o arquiteto português olha para o meio que aborda no seu trabalho, é inaugurada na quarta-feira, dia 24 de março, em Paris, depois de ter sido mostrada em Portugal, Espanha e Brasil. Em Paris, a mostra é acolhida pela École Nationale Supérieure Val de Seine, até 24 de junho.

De acordo com o Camões Instituto da Cooperação e da Língua, embora a mostra apresente projetos de Carrilho da Graça, não é dedicada à obra do arquiteto, mas sim à sua visão da cidade onde trabalha há mais de 30 anos: Lisboa.

A exposição, com curadoria de Marta Sequeira e Susana Rato, foi apresentada pela primeira vez na Garagem Sul – Exposições de Arquitetura, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, entre setembro de 2015 e fevereiro de 2016.

A mostra esteve ainda patente nesse ano, no Museo de Arquitectura Leopoldo Rother, em Bogotá, na Colômbia, e, desde essa altura, no Museu da Casa Braseileira, em São Paulo, no Brasil, e no Museu Marítimo de Barcelona, em Espanha.

Nascido em Portalegre, João Carrilho da Graça, de 63 anos, galardoado com o Prémio Pessoa em 2008, é autor, entre outros projetos, da Escola Superior de Comunicação Social, concluída em 1993, galardoada com o Prémio Secil no ano seguinte, do Museu do Oriente, da musealização arqueológica da Praça Nova do Castelo de São Jorge e da Escola de Música da Escola Politécnica, entre outros projetos.

O arquiteto licenciou-se na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em 1977, ano em que iniciou a sua atividade profissional.  Foi por várias vezes nomeado para o prémio europeu de arquitetura Mies van der Rohe (1990, 1992, 1994, 1996, 2009, 2011, 2013), distinguido com o Prémio Valmor pelo Pavilhão do Conhecimento dos Mares (1998) e pela Escola Superior de Música de Lisboa (2008).

Ao conjunto da sua obra foram atribuídos diversos prémios, nomeadamente o Prémio AICA – Associação Internacional dos Críticos de Arte (1992), a Ordem de Mérito da República Portuguesa (1999), o título de Chevalier des Arts et des Lettres da República Francesa (2010) e a Medalha da Académie d’Architecture de França (2012).

 

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