Os incêndios são, agora, uma indústria muito poderosa. Uma indústria com variados tentáculos.
Há naturalmente que chamar alguém à pedra. Mas não resolve quase nada, e quem fosse tomar o lugar aconteceria o que tivesse de acontecer. Isto é mais um circo, neste teatro no palco de operações.
Ir combater fogos de comboio, não dá; já se vê, mal – mas não dá.
Que diabo!
Penso mesmo que não vai com demissões. Se assim fosse ter-se-ia que demitir o primeiro ministro e até, demitir, o presidente da República.
Urge levar tudo a sério e não fazer disto o forrobodó em que está transformado este paísito à beira mar muito mal plantado.
Há gente que devia estar a trabalhar e não está. Não sabe trabalhar, ou não quer, ou tenha guardas-chuvas ou guardas-sois. Urge, de facto, preparar pessoas, e prevenir os focos e ignições nos palcos do teatro em que este paísito a beira mar, mal plantado, está a tornar-se… e pobre e sem graça.
Sobram a esmo, “ajudantes de ministros”. A pandilha forma lobbies e outros expedientes. A coisa assim não pode ir bem.
Continuamos com os lobbiesitos a toda a volta desta, que se poderá chamar, infelizmente, indústria?
Mário Adão Magalhães 017/10/17